Em jeito de "Conclusão"

Comprometemo-nos, desde o princípio, a edificar algo de novo, algo que fizesse o “mundo exterior” sorrir e pensar um pouco ao ver a nossa criação. O Voicifera não foi a nossa primeira ideia, mas surgiu num momento fulcral, num momento típico de pressão e de decisão. Justo será dizer que a pressão nos terá feito bem e que conseguimos atingir todas as metas a que nos comprometemos, sempre da melhor forma possível.

Desenhámos um programa de rádio, com todos os detalhes e suas adjuvantes. Quisemos mais. Quisemos mostrar que hoje ainda se pode ouvir rádio pelo simples prazer de ouvir. Quisemos provar que o desemprego não é o nosso futuro só por sonharmos com o objectivo de um dia virmos a ocupar um posto de trabalho numa qualquer estação radiofónica. Quisemos tudo isto e muito mais. Conseguimo-lo através do Voicifera, “O programa que é tão bom, que chega a ser bera”.

Sabemos, também, que tínhamos como compromisso vir a propor este nosso espaço a uma rádio de renome, uma rádio que se apresentasse disposta a apostar num espaço jovem, num espaço sem medos e cheio de muito trabalho. Tal compromisso é exequível, mas estamos num impasse: por um lado precisamos de mais experiência, precisamos de melhores materiais e precisamos de muito tempo para conseguir “arrancar” um Voicifera de carácter semanal; por outro lado temos vontade e chegámos à conclusão de que será um desperdício “matar” todos estes nossos esforços conjuntos fechando, desde já, este projecto, simplesmente porque o semestre está prestes a terminar e com ele a cadeira de Seminário – Jornalismo I.

A verdade é que não possuímos ainda a autonomia total e necessária para conseguir tomar, da melhor forma, esta espécie de decisões. Por isso estamos no primeiro ano, por isso este foi o nosso primeiro projecto. Esperamos sugestões, sabemos que as vamos ter e sentimos total certeza de que se valer a pena, se o sonho se quiser manter, talvez um dia destes o Voicifera ecoe e, lá está, vocifere aí por alguma rádio portuguesa.

O nosso eterno e grande obrigado a todos vós. Parte do sonho começou, passo a passo, por aqui. Não nos despedimos e usamos as aspas para acentuar bem a ideia de que "Conclusão" não significa um fecho...pode simplesmente indicar um começo, um grande começo.

"Façam o favor de ser felizes"